Eazewell: startup de fim de vida cofundada por Russell Westbrook aposta em IA

A Eazewell, plataforma de planejamento de fim de vida cofundada pelo astro da NBA Russell Westbrook, surge com uma proposta clara: simplificar e humanizar a logística pós-luto com o apoio de inteligência artificial. A startup, destacada pela TechCrunch, atua como um “concierge” digital para famílias e instituições, centralizando tarefas que vão de orçamentos e agendamentos com funerárias ao encerramento de contas e outros processos administrativos que se acumulam nos momentos mais difíceis.

Neste artigo, detalhamos como a solução funciona, o que a diferencia no mercado de tecnologia para cuidados de fim de vida, e quais as implicações práticas para famílias, profissionais de saúde, seguradoras e o ecossistema de serviços funerários e de cuidados paliativos.

O que é a Eazewell e quem está por trás

A Eazewell é uma startup de tecnologia voltada ao planejamento e à gestão de processos no fim de vida, combinando automação, atendimento 24/7 e uma interface orientada a tarefas. O time de cofundadores inclui Russell Westbrook ao lado de Donnell Beverly Jr. e Kemba Walker. A empresa foi criada para reduzir a carga burocrática que recai sobre famílias e responsáveis, oferecendo um ponto único de orientação e execução.

Segundo o perfil publicado pela TechCrunch, a plataforma foi fundada em 2024 e afirma já ter auxiliado mais de 100 mil famílias, mostrando tração inicial e sinal de que a dor operacional no pós-luto é real e recorrente. A presença de cofundadores de alto perfil ajuda a dar visibilidade ao tema, frequentemente negligenciado no debate tecnológico, apesar de sua relevância social.

Como a plataforma funciona

No centro da proposta está um agente de IA disponível 24 horas por dia que guia usuários por fluxos práticos, desde o primeiro passo após uma perda até etapas subsequentes. A solução atua como uma camada de orquestração de serviços e informações, reduzindo a necessidade de pesquisas fragmentadas e contatos manuais com múltiplos fornecedores.

Tarefas que a Eazewell ajuda a resolver

  • Encontrar, comparar e contratar serviços funerários adequados ao orçamento e às preferências da família.
  • Coordenar logística e agendamentos, com acompanhamento automatizado.
  • Organizar documentos e processos administrativos de pós-luto.
  • Auxiliar no encerramento de contas e serviços do falecido.
  • Orientar sobre próximos passos práticos, reduzindo decisões sob pressão.

Essa abordagem transforma um momento de alta complexidade em uma sequência de tarefas guiadas. A automação e a curadoria de fornecedores ajudam a reduzir erros, atrasos e estresse emocional.

Modelo de acesso e parcerias

De acordo com a TechCrunch, a Eazewell opera com acesso gratuito e recursos premium opcionais. A empresa afirma trabalhar em parceria com provedores do ecossistema — como funerárias, hospices e seguradoras — e também prepara uma oferta empresarial voltada a organizações como instituições de cuidados paliativos, residências sênior e companhias de seguro. Esse arranjo B2B2C tende a integrar a plataforma diretamente às rotinas institucionais, evitando que famílias precisem “descobrir” sozinhas o caminho em um período sensível.

Por que isso importa

Embora raramente discutido no mainstream de tecnologia, o planejamento de fim de vida reúne problemas clássicos de experiência do usuário: urgência, múltiplos agentes, documentação sensível e necessidade de orientação clara. Ao aplicar IA para padronizar e agilizar essas etapas, a Eazewell ocupa um espaço onde eficiência operacional se traduz diretamente em alívio emocional e financeiro para famílias.

Além disso, a presença de um assistente disponível 24/7 reduz a dependência de horários comerciais e de profissionais sobrecarregados, oferecendo respostas e encaminhamentos imediatos. Para instituições, a integração promete padronizar processos, melhorar a comunicação e diminuir erros de coordenação.

Privacidade, segurança e sensibilidade

Ao lidar com dados pessoais e, muitas vezes, documentos altamente sensíveis, soluções desse tipo exigem políticas rigorosas de segurança e conformidade. A expectativa é que plataformas como a Eazewell adotem práticas de criptografia, controle de acesso e registros de auditoria, além de transparência sobre fluxos de dados entre usuários, parceiros e integrações.

Outro aspecto essencial é a linguagem de interface. Em contexto de luto, microtextos, tom de voz e microinterações precisam equilibrar clareza, empatia e precisão. O valor de um agente de IA não está apenas na automação, mas na capacidade de oferecer orientações úteis sem sobrecarregar o usuário com jargão ou etapas desnecessárias.

Para quem a Eazewell é mais útil

  • Famílias e responsáveis que precisam organizar serviços e burocracias rapidamente.
  • Hospices e equipes de cuidados paliativos que desejam padronizar processos de orientação às famílias.
  • Residenciais sênior e seguradoras que buscam integrar o pós-luto a jornadas de atendimento mais completas.
  • Prestadores de serviços funerários que queiram visibilidade e fluxo mais previsível de solicitações.

Diferenciais competitivos e desafios

Como diferencial, a Eazewell combina um agente de IA 24/7 com um ecossistema de parcerias, além de um roadmap que inclui expansão para gestão de ativos digitais após o falecimento — um problema crescente à medida que vidas e patrimônios tornam-se cada vez mais digitais.

Entre os desafios, destacam-se a necessidade de manter curadoria de fornecedores de qualidade em diferentes regiões, garantir a conformidade regulatória em múltiplas jurisdições e sustentar a precisão das recomendações do assistente de IA. Outro ponto é a experiência omnicanal: a etapa de serviços presenciais exige coordenação fina entre o digital e o offline.

O que observar a seguir

  • Adoção por instituições: a oferta empresarial para hospices, residenciais sênior e seguradoras pode acelerar a escala ao integrar a Eazewell diretamente em jornadas assistenciais.
  • Recursos premium: como o modelo equilibrará funcionalidades gratuitas com upgrades pagos sem comprometer a experiência em momentos críticos.
  • Gestão de ativos digitais: expansão do escopo para lidar com contas online e legados digitais, tema que cresce em relevância.
  • Métricas de impacto: indicadores como tempo economizado, satisfação das famílias e redução de erros na logística pós-luto.

A Eazewell aparece como um exemplo do movimento de “infraestrutura de vida” em tecnologia: soluções que não apenas encantam usuários, mas resolvem fricções fundamentais. A cobertura da TechCrunch destaca que, mesmo em um segmento sensível, há espaço para experiência do usuário bem pensada e para um ecossistema conectado que compartilha dados com segurança, poupa tempo e reduz estresse.

Se a empresa mantiver a combinação de assistente 24/7, parcerias estratégicas e foco em usabilidade, tende a consolidar uma categoria ainda pouco padronizada e a definir expectativas mais altas para serviços de fim de vida — tanto para consumidores quanto para instituições.

Fonte: https://techcrunch.com/2025/10/01/meet-the-end-of-life-planning-startup-co-founded-by-nba-all-star-russell-westbrook/

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