O Google anunciou uma forma de editar imagens diretamente na Busca usando o Google Lens, com um novo fluxo apelidado de “Nano Banana”. A novidade integra recursos de criação e edição com IA ao próprio mecanismo de pesquisa, permitindo transformar imagens enquanto você pesquisa — sem sair do contexto da página. Para quem trabalha com conteúdo visual, e para usuários que precisam aprimorar fotos rapidamente, essa integração promete ganho de velocidade e praticidade.
O que muda no Google Search com o Nano Banana e o Lens
O Lens há anos permite pesquisar a partir da câmera ou de imagens já existentes. Agora, com o Nano Banana, a experiência dá um passo além: em vez de apenas reconhecer objetos ou retornar resultados semelhantes, o usuário pode iniciar um fluxo de edição criativa dentro da própria Busca. A lógica é simples: pesquisar, entender o contexto visual e, quando fizer sentido, editar e criar variações com a ajuda de IA — tudo no mesmo lugar.
Na prática, isso reduz atritos comuns do dia a dia, como alternar entre apps, baixar imagens, abrir editores separados e, só então, retornar à pesquisa. O resultado é uma jornada mais fluida, especialmente útil para comparar ideias visuais, simular estilos e refinar referências antes de salvar ou compartilhar o resultado.
Como editar imagens na Busca — passo a passo
- Abra o aplicativo do Google no seu smartphone e toque no ícone do Google Lens para iniciar uma pesquisa visual.
- Selecione ou aponte para uma imagem relevante ao que você está pesquisando.
- Procure a nova opção dedicada de criação/edição com IA (indicada como “Create”, em inglês), diretamente no fluxo do Lens.
- Escolha o tipo de transformação desejada e siga as instruções na tela. Você poderá orientar a IA com descrições curtas (prompts) para refinar estilo, enquadramento ou aspecto visual.
- Revise as variações sugeridas. Quando estiver satisfeito, salve ou compartilhe a imagem, conforme as opções disponíveis.
Dicas para obter resultados melhores
- Seja específico no prompt: descreva elementos (por exemplo, “fundo neutro”, “iluminação suave”, “estilo editorial”).
- Indique a intenção: “mais minimalista”, “cores naturais”, “acabamento fotográfico”.
- Refine em etapas: peça pequenas mudanças sucessivas em vez de uma transformação radical de uma só vez.
Casos de uso práticos
- Criação de variações de referência: ao pesquisar por um produto ou conceito, gere alternativas visuais para comparar estilos.
- Rápida prototipagem de ideias: antes de abrir um editor avançado, valide direções estéticas diretamente no fluxo de pesquisa.
- Aprimoramento para compartilhamento: faça pequenos ajustes visuais para tornar uma imagem mais clara e apresentável.
Disponibilidade e idiomas
Segundo o anúncio do Google, o recurso começa a ser disponibilizado inicialmente em inglês, com lançamento nos Estados Unidos e na Índia. A expansão para outros idiomas e regiões deve ocorrer gradualmente, conforme o Google ajusta a experiência a diferentes mercados e recebe feedback dos usuários.
Contexto: Busca visual, multisearch e IA generativa
A chegada do Nano Banana no Lens se soma à trajetória do Google em tornar a Busca mais visual e multimodal. A pesquisa por imagens e a multisearch — que combina texto e imagem para refinar consultas — já vinham pavimentando esse caminho. A diferença agora é a capacidade de criar e editar, além de descobrir e entender. Para SEO e experiência do usuário, isso reforça uma tendência: quanto mais natural e contextual for a pesquisa (combinando visão, linguagem e geração de conteúdo), mais integrado fica o processo de tomada de decisão.
Privacidade, segurança e responsabilidade
O Google enfatiza princípios de IA responsável ao introduzir recursos de geração e edição de imagens. Isso inclui políticas para evitar usos indevidos, sinalizações adequadas quando aplicável e proteções que buscam reduzir resultados problemáticos. Ao usar qualquer ferramenta de edição com IA, é boa prática:
- Revisar o resultado antes de compartilhar, garantindo que a imagem comunique exatamente o que você pretende.
- Respeitar direitos autorais e contextos sensíveis nas imagens usadas como referência.
- Evitar confusão entre conteúdo documental e conteúdo gerado/alterado, oferecendo transparência sempre que necessário.
Implicações para marcas, criadores e equipes de produto
Para marcas e criadores, a edição dentro da Busca reduz a distância entre descoberta e criação. Isso pode acelerar brainstorming de campanhas, criação de moodboards e testes de linguagem visual para landing pages. Em times de produto e UX, a possibilidade de simular variações visuais diretamente no fluxo de pesquisa pode servir como ferramenta de validação rápida para estéticas de interface, materiais e cenários de uso.
Em SEO e conteúdo, a novidade reforça a importância de ativos visuais de alta qualidade e bem descritos. Tendências práticas incluem:
- Adicionar metadados e descrições claras às imagens para melhorar a compreensão contextual.
- Oferecer variações visuais consistentes com a identidade da marca, facilitando comparações na etapa de pesquisa.
- Garantir que páginas que dependem de visuais tenham carregamento rápido e layout responsivo, já que a jornada visual acontece, cada vez mais, em dispositivos móveis.
Perguntas rápidas (FAQ)
Preciso instalar algo além do app do Google?
O fluxo acontece via Google Lens dentro do app do Google. Mantenha o aplicativo atualizado para ver as opções de criação/edição quando estiverem disponíveis na sua conta e região.
Funciona em português?
No lançamento, o recurso está disponível em inglês, e a disponibilidade por idioma e região pode evoluir ao longo do tempo.
Posso usar imagens da web?
Você pode iniciar a partir de imagens encontradas via Busca/Lens ou capturadas pela câmera, observando sempre políticas de uso e direitos autorais.
Os resultados serão sempre perfeitos?
Como em toda tecnologia de IA generativa, os resultados podem variar. Use prompts claros, refine em ciclos curtos e valide o que for publicar.
Fonte: https://blog.google/products/search/nano-banana-search-lens/


